O transtorno ciclotímico se parece com o transtorno bipolar, mas é menos grave. Os episódios de euforia e tristeza são menos intensos e duram normalmente apenas alguns dias, e recorrem com frequência em intervalos irregulares. Esse transtorno pode evoluir para um transtorno bipolar ou pode continuar como um humor extremo.
O transtorno ciclotímico se parece com o transtorno bipolar, mas é menos grave. Os episódios de euforia e tristeza são menos intensos e duram normalmente apenas alguns dias, e recorrem com frequência em intervalos irregulares. Esse transtorno pode evoluir para um transtorno bipolar ou pode continuar como um humor extremo.
Um transtorno ciclotímico pode contribuir para o êxito da pessoa nos negócios, na liderança, no sucesso e na criatividade artística. Contudo, também pode dar origem a resultados irregulares no trabalho e na escola, mudanças frequentes de residência, terminar relacionamentos amorosos repetidamente ou divórcios e ao transtorno por uso de álcool e a outros transtornos por uso de substâncias.
A característica principal do transtorno ciclotímico é uma alteração crônica e flutuante do humor. Todos nós conhecemos alguém que, dizendo coloquialmente, muda com frequência de humor, passando da tristeza para a alegria em questão de poucos dias.
Pois bem, estas pessoas poderiam estar sofrendo de um transtorno ciclotímico, mas não necessariamente, é claro. O estado de ânimo de uma pessoa com transtorno ciclotímico flutua entre os estados de “felicidade” exagerada e os estados depressivos. Ou seja, existe uma marcante mudança de humor que a maioria das pessoas não consideraria “normal”.
É importante saber diferenciar o transtorno ciclotímico de um transtorno bipolar. O transtorno bipolar tem maior gravidade, porque seus sintomas são mais sérios. No transtorno ciclotímico, nunca se cumprem os critérios de um episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V).
Características diagnósticas
Como dissemos antes, o transtorno ciclotímico implica uma alteração crônica e flutuante do humor. Acarreta inúmeros períodos de sintomas hipomaníacos e períodos de sintomas depressivos, diferenciados entre si. A hipomania é um termo que define estados de ânimo exaltados que não chegam a ser maníacos, mas que provocam quadros de irritação e atitudes compulsivas leves.
Os sintomas da hipomania passam inadvertidos na maioria das vezes, primeiro porque o próprio paciente se sente estável (inclusive ele acredita ter um “grande dia” e estar em “posse da razão” diante dos outros) e segundo, porque nem sempre provoca uma deterioração significativa em seu entorno profissional, familiar ou social.
Contribuindo para a dificuldade na sua detecção, a hipomania se confunde às vezes com uma simples “alegria” ou uma leve hiperatividade pontual. A mania, por outro lado, se define como o oposto da depressão. O paciente parece eufórico e exaltado, com um humor exagerado.
Além disso, no transtorno ciclotímico os sintomas depressivos são insuficientes em número, gravidade, generalização ou duração para cumprir os critérios de um episódio depressivo maior. Realiza-se o diagnóstico de transtorno ciclotímico só se não se cumprem os critérios de episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco. Isto é muito importante, porque é o que o distingue de um transtorno bipolar.
Desenvolvimento e curso do transtorno ciclotímico
O transtorno ciclotímico começa, normalmente, na adolescência ou idade adulta precoce. Às vezes, reflete uma pré-disposição temperamental para outros transtornos bipolares. O começo do transtorno ciclotímico costuma ser gradual, e o curso é persistente. Existe um risco de 15-50% de que o paciente com um transtorno ciclotímico desenvolva, posteriormente, um transtorno bipolar.
Se o começo dos sintomas hipomaníacos ou depressivos ocorre na idade adulta tardia, antes do diagnóstico como um transtorno ciclotímico será necessário distingui-lo claramente do transtorno bipolar e dos transtornos relacionados devido a outra afecção médica (por exemplo, a esclerose múltipla).
Nas crianças com transtorno ciclotímico, a idade média de início são os 6 anos e meio. Como já vimos, o transtorno ciclotímico é algo parecido com o irmão mais novo do transtorno bipolar. Existe uma marcada mudança de humor, que não se considera normal, mas que tampouco chega a ser tão drástica como no transtorno bipolar.
Tratamento
Formação e apoio
Às vezes, medicamentos que estabilizam o humor
A pessoa com transtorno ciclotímico precisa aprender a conviver com os extremos de suas tendências temperamentais. Contudo, viver com o transtorno ciclotímico não é fácil porque os relacionamentos interpessoais normalmente são tempestuosos. Obter um trabalho com horário flexível ou, para pessoas com inclinação artística, seguir uma carreira nas artes pode facilitar as coisas.
Um medicamento que estabiliza o humor (por exemplo, o lítio ou um medicamento anticonvulsivante) pode ser usado se o transtorno ciclotímico prejudicar o desempenho normal das atividades. As pessoas conseguem tolerar o medicamento anticonvulsivante divalproex melhor que o lítio. Antidepressivos não são usados, a menos que a depressão seja grave e tenha uma longa duração, porque eles podem causar uma mudança rápida de um humor para outro (ciclo rápido).
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