A adolescência é, por natureza, uma montanha-russa emocional. Mas quando a ansiedade ultrapassa o limite do saudável e começa a interferir na vida cotidiana do jovem, é hora de acender o sinal de alerta. Reconhecer os sinais da ansiedade nessa fase da vida é fundamental para intervir precocemente e evitar complicações futuras.

🧠 O que é ansiedade e como ela se manifesta?

Ansiedade é uma reação do corpo diante de situações percebidas como ameaçadoras — seja um problema real ou uma preocupação imaginada. Nos adolescentes, essa resposta pode se intensificar por conta de:

  • Mudanças hormonais e físicas

  • Pressão social e escolar

  • Necessidade de aceitação nos meios digitais e presenciais

Quando a ansiedade deixa de ser passageira e começa a afetar o comportamento, relações e desempenho escolar, ela pode se transformar em um transtorno emocional.

📋 Sinais mais comuns de ansiedade em adolescentes

Algumas manifestações típicas incluem:

  • Preocupações excessivas, geralmente voltadas para aparência, futuro ou aceitação social

  • Evitação de situações sociais ou escolares

  • Alterações no sono e no apetite

  • Irritabilidade, inquietação ou dificuldade de concentração

  • Dores físicas sem causa aparente (como dor de cabeça ou no estômago)

É importante lembrar que esses sintomas nem sempre são facilmente perceptíveis, e podem ser confundidos com comportamentos “normais da idade”.

🔬 Rastreamento e evidências científicas

Segundo , pesquisas indicam que o rastreamento da ansiedade pode ser eficaz, especialmente para meninas a partir dos 13 anos. Testes clínicos realizados em ambientes de atenção primária apresentaram:

  • Sensibilidade de 56%

  • Especificidade de 80%

Esses números mostram que, embora haja limitações, ferramentas de triagem podem ajudar a identificar casos relevantes. Um dos estudos citados também apontou a eficácia da terapia cognitivo-comportamental individual, especialmente para casos de fobia social detectada nessa faixa etária.

🧭 O papel da família e da escola

Pais, cuidadores e educadores têm papel essencial na detecção dos sinais. Algumas atitudes que fazem diferença incluem:

  • Observar mudanças bruscas de comportamento

  • Estimular o diálogo e escuta ativa

  • Evitar minimizar as emoções do adolescente

  • Buscar ajuda profissional quando necessário

💡 Conclusão

A ansiedade em adolescentes não é apenas uma fase. É um fenômeno sério que merece atenção e acolhimento. Com informação, empatia e suporte psicológico adequado, é possível transformar preocupação em cuidado — e oferecer aos jovens as ferramentas necessárias para lidar com os desafios da vida moderna.

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