O que é autoestima e como ela é formada?
A autoestima é a percepção que temos de nós mesmos, caracterizada por sentimentos vindos de uma autoavaliação positiva ou negativa sobre nós. Está ligada à capacidade do indivíduo em se amar, valorizar-se, cuidar e respeitar a si, impactando diretamente em várias áreas de sua vida.
A autoestima, sendo uma percepção, pode ser alterada de acordo com suas experiências. E na maioria das vezes, questões ligadas à baixa autoestima não são tão aparentes, estão camufladas por outras questões, sendo importante a autoanálise.
Compreender os fatores internos e externos é parte crucial desse processo e irá ajudar no fortalecimento da autoestima e confiança em si. Experiências passadas, como situações traumáticas, abusos, bullying, rejeição, abandono e fracassos vivenciados, impactam a formação da autoestima e moldam a maneira como se percebe frente às situações e pessoas por meio das crenças.
As primeiras crenças são formadas ainda na infância, conforme o ambiente em que você estava inserido e as relações que foram estabelecidas nessa época com os seus pais, irmãos e cuidadores por meio da educação fornecida acerca dos comportamentos que eram aceitáveis e não aceitáveis, comportamentos merecedores de amor ou reprovação.
Essas crenças influenciam a forma como você passa a se ver, os rótulos que você atribui a si, as limitações que você se impõe, e as expectativas que você tem de si frente a conquistas e relacionamentos, julgando-se merecer ou não de obtê-los.
Essas crenças podem ser divididas em três categorias:
1- Crenças de desamparo.
A pessoa acredita que é incapaz, incompetente, fracassada, frágil, vulnerável, carente, descontrolada e inadequada. Expressando insegurança ao falar e expressar-se.
2- Crenças de desamor.
A pessoa se julga indigna de ser amada, imperfeita, sem atrativos, indesejável, que pode ser abandonada e rejeitada, demonstrando o medo de ficar sozinha. Muito presente em relacionamentos, expressando-se por cobranças excessivas.
3- Crenças de desvalor.
Nesse caso, a pessoa acredita que não tem nenhum valor, que é derrotada, sem dignidade e sem mérito. Muito comum na área profissional e relacionamentos, nunca é bom o suficiente.
Algumas crenças e comportamentos de quem apresenta baixa autoestima:
A boa notícia é que a autoestima pode ser reestruturada. A psicoterapia é uma ferramenta poderosa na ressignificação da autoestima por meio da identificação da raiz do problema e estratégias direcionadas para a transformação de crenças e comportamentos.
Além da psicoterapia, você pode usar ferramentas que te forneçam clareza e auxiliem na mudança de pensamentos e percepção acerca de si.
Trabalhando os quatro pilares da autoestima:
Após ter clareza acerca da percepção que você tem de si, com o exercício acima. Se questione:
Agora estabeleça ações específicas para trabalhar os 4 pilares da autoestima.
Exemplo:
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Rosana Farias