A adolescência é uma fase de transição marcada por intensas mudanças físicas, cognitivas e sociais. É nesse momento que muitos jovens começam a desenvolver questões emocionais complexas, e a ansiedade figura entre as mais recorrentes. Como psicólogo, posso afirmar: compreender esse fenômeno é essencial para promover a saúde mental e o bem-estar dos adolescentes.

🎢 O que é ansiedade e por que ela aparece nessa fase?

Ansiedade é uma emoção natural, uma resposta do corpo diante de situações de perigo ou incerteza. No entanto, quando ela se torna frequente, intensa e desproporcional ao contexto, pode comprometer o funcionamento diário do adolescente — afetando suas relações, desempenho escolar e autoestima.

Durante a adolescência, vários fatores podem intensificar essa resposta:

  • Mudanças hormonais e corporais: transformações físicas que geram desconforto ou insegurança

  • Pressões sociais: necessidade de pertencimento, padrões estéticos, aceitação virtual

  • Exigências acadêmicas: cobranças por desempenho, vestibulares, futuro profissional

  • Conflitos familiares: dificuldade de comunicação, excesso de controle ou falta de limites

🚨 Principais sinais de alerta

Os sintomas de ansiedade podem se manifestar de diversas formas. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

  • Preocupações excessivas, geralmente com temas como aparência, desempenho ou aceitação

  • Irritabilidade e dificuldade de concentração

  • Alterações no sono e apetite

  • Dores de cabeça, desconforto abdominal e outros sintomas físicos sem causa aparente

  • Evitação de situações sociais ou escolares

Pais, educadores e profissionais precisam estar atentos a essas manifestações, pois muitas vezes são confundidas com “dramas” típicos da idade.

🧠 Como a psicologia pode ajudar?

A intervenção psicológica é fundamental para ajudar o adolescente a desenvolver ferramentas saudáveis de enfrentamento. A psicoterapia pode:

  • Favorecer o autoconhecimento e a regulação emocional

  • Identificar e ressignificar padrões de pensamento ansioso

  • Fortalecer o vínculo familiar, facilitando o diálogo

  • Promover habilidades sociais, autoestima e resiliência

Além disso, em alguns casos, pode ser necessário o encaminhamento para um psiquiatra, visando avaliar a necessidade de medicação — sempre com acompanhamento multiprofissional.

🌱 Criando um ambiente seguro

Para auxiliar os adolescentes, é importante cultivar um ambiente acolhedor e sem julgamentos. Algumas atitudes fundamentais incluem:

  • Ouvir com atenção e empatia

  • Evitar minimizar os sentimentos (“isso é besteira”, “vai passar logo”)

  • Estimular atividades que promovam prazer e relaxamento

  • Buscar apoio profissional quando os sintomas persistirem

💬 Conclusão

A ansiedade na adolescência não deve ser ignorada. Ela pode ser um chamado silencioso por ajuda. A boa notícia é que, com acolhimento, orientação profissional e redes de apoio fortalecidas, é possível ajudar os jovens a atravessarem essa fase com mais leveza e segurança.

A saúde mental precisa ser pauta constante — e nunca é cedo demais para começar essa conversa.

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